Em um Encontro com Mestre Julio Camacho, Matheus Azevedo propôs que se falasse sobre Kung Fu (功夫), um tema que daria uma vida inteira de conversas, Si Fu optou por começar sobre a etimologia do termo pelos seus dois ideogramas:
O primeiro ideograma 功 (gōng em mandarim e gung1 em cantonês - lido erroneamente como “kungui”), é formado por dois outros: 工 (gōng - mesma leitura), faz referência ao trabalho propriamente dito ou ao esforço, muitas vezes intelectual, para executar uma tarefa e 力 (lì/lik6) que pode ser traduzido literalmente como energia, remetendo ao desenho de um arado de terra. A junção dos dois passa a ideia de uma realização por mérito, um bom resultado por meio de um trabalho árduo ou dedicado.
O segundo ideograma é 天 (fū / fu1), é formado por 大 (dài/daai6) que seria uma grande pessoa e com uma presilha nos cabelos em referência à como os homens casados (ou maduros) prendiam o cabelo na china antiga.
Logo, Kung Fu poderia ser lido como o processo de amadurecimento por meio do trabalho (árduo). Sendo notável que não haja nada relativo a artes marciais quando analisado por seus ideogramas. Si Fu sempre nos orienta a desenvolver Kung Fu em qualquer atividade. Mas porque então o termo é tão associado ao combate? Um dos motivos é a premência de morte, que também terá algumas palavras aqui no momento oportuno.
E você? quer desenvolver seu próprio Kung Fu? Procure um dos centros de transmissão do Instituto Julio Camacho.